O QUE LEMOS, O QUE NOS INQUIETA

OS QUADRINHOS E AS 'SPLASH PAGES' EM "SAGA"

  • Rafael CONTER Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)
  • Elaine Barros INDRUSIAK Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)
Palavras-chave: história em quadrinhos, imagem, cultura visual

Resumo

Por sua condição híbrida e multimodal e por sua materialidade única, de narrativa ao mesmo tempo sequencial e fragmentada, os quadrinhos são especialmente férteis na produção de imagens. Neste artigo, propomos uma discussão sobre a natureza de tais imagens a partir da série Saga, de Brian Vaughan e Fiona Staples, lançada em 2012 e ainda em circulação. Através de uma leitura atenta da obra, e com base em estudos de Didi-Huberman (1998), Barthes (1984) e Wolk (2007), sugerimos reflexões acerca da inquietação gerada pelas splash pages da série, bem como o diálogo que se estabelece entre criador, obra e leitor.

Biografia do Autor

Rafael CONTER, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Endereço eletrônico: <rafconter@gmail.com>.

Elaine Barros INDRUSIAK, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

Doutora em Estudos de Literatura pela UFRGS. Docente dos Programas de Graduação e Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Endereço eletrônico: <elaine.indrusiak@ufrgs.br>.

Publicado
2021-08-23
Edição
v. 8 n. 2 (2021): Revista Metalinguagens
Seção
Artigos