A TESSITURA DA FORMAÇÃO DO DISCURSO FEMININO EM MARIA VELHO DA COSTA
Resumo
Este artigo analisa os romances Maina Mendes (1969) e Myra (2008), de Maria Velho da Costa, com foco na construção do discurso feminino e nas estratégias linguísticas da autora. Objetiva-se compreender como o discurso reflete a formação das protagonistas dentro do contexto social e cultural português. Com isso, a análise explora o papel da linguagem e a presença da opressão de gênero nas narrativas de Maria Velho da Costa. Dessa forma, o estudo é conduzido com base em teorias feministas e pós-coloniais. Também se baseia nos conceitos baktinianos sobre o discurso, nas postulações sobre o local do estrangeiro de Kristeva e na noção de subalternidade de Spivak. Essa abordagem permite entender como as protagonistas dos romances constroem suas identidades através do uso da linguagem.
PALAVRAS-CHAVE: Feminino. Discurso. Transgressão.