A REPRESENTAÇÃO DA MORTE EM SALA DE AULA

LAMPEJOS DE UMA EXPERIÊNCIA LITERÁRIA COM O CONTO O FAZEDOR DE LUZES, DE MIA COUTO

  • Raneide Sabino BARBOSA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • Maria Marta dos Santos Silva NÓBREGA
Palavras-chave: Leitura literária, Mia Couto, Recepção, Morte

Resumo

Esse trabalho é resultante de parte da intervenção didática realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da UFCG e tem como objetivo descrever e refletir sobre o modo como os alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Médio recepcionaram o conto O Fazedor de Luzes, do escritor moçambicano, Mia Couto. Como resultado, constatou-se que os aspectos e simbolismos ligados à temática da morte e sua eufemização através do ato do pai ser fazedor de estrelas, ao mesmo tempo que soou como estranhamento para os alunos, contribuiu para desfazer equívocos da percepção dos discentes acerca da cultura africana, notadamente, a de Moçambique, ampliando-lhes, portanto, a compreensão intercultural.

Biografia do Autor

Raneide Sabino BARBOSA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Gradua em Letras pela Universidade Federal de Campina Grande.

Maria Marta dos Santos Silva NÓBREGA

Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Abordagem de Textos Literários na Escola. Endereço eletrônico: <martanobregaufcg@gmail.com>.

Publicado
2021-11-01