A ESCRITA DO EXCESSO NO ROMANCE “O CICLO DAS ÁGUAS” DE MOACYR SCLIAR

Palavras-chave: Judaísmo, Scliar, Diáspora, Identidade, Alteridade

Resumo

 


RESUMO

Pretende-se realizar uma leitura do romance O ciclo das águas a partir da perspectiva da escrita do excesso, termo proposto por Eliane Robert de Moraes. Na referida peça de ficção longa, Moacyr Scliar retoma a questão da diáspora judaica no Brasil. Apesar desta obra aparentemente não se enquadrar nos critérios clássicos atribuídos ao gênero literário erótico, ela apresenta traços da escrita do excesso que lhe conferem caráter acentuadamente ambíguo. A fim de realizar esse tipo específico de leitura, elejeu-se como foco analítico, os conceitos de “parte maldita” propostos por Georges Bataille.

 


Biografia do Autor

Lincoln Amaral, Instituto Federal de São Paulo - Campus SBV
Doutorando em Estudos Judaicos na FFLCH da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Paulo. Membro do grupo de pesquisa do CNPq: Presença judaica na literatura brasileira. Biológo e Mestre em Melhoramento Genético Vegetal. Orientador dos cursos PRONATEC, Docente do Ensino Presencial e a Distância do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo onde exerceu o cargo de Coordenador dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio e é membro do Conselho Superior dessa instituição. Lecionou na PUC-Campinas, Universidade Anhanguera e Unifeob. É autor de Material Didático, membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista, Escritor de Romances e Editor de Biologia e Química da Editora Companhia da Escola.
Publicado
2016-05-29