CINEMA FALIDO, SAÚDE FRÁGIL

METALINGUAGEM E ALEGORIA NO FILME O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN

  • Henrique MOURA, Prof. Me. Universidade de São Paulo (USP)
Palavras-chave: Filme, Cinema Brasileiro, Metalinguagem

Resumo

RESUMO: Este artigo objetiva analisar o filme O último cine drive-in (2015), de Iberê Carvalho, a fim de refletir a respeito da maneira como a metalinguagem empregada na obra constitui um diálogo com a cinegrafia nacional, em especial com os filmes Central do Brasil (1998), de Walter Salles Jr., S. Bernardo (1971), de Leon Hirszman e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha. Mobilizam-se os conceitos de “metalinguagem”, de acordo com Bagno (2015) e “alegoria”, como em Xavier (2012). Ao fim, observa-se que o drama familiar representado nos filmes, marcadamente, por conta do adoecimento da mãe, faz uma alegoria do cinema brasileiro e do próprio Brasil: um cinema economicamente frágil e um país politicamente debilitado.

PALAVRAS-CHAVE: Filme. Cinema Brasileiro. Metalinguagem.

Biografia do Autor

Henrique MOURA, Prof. Me., Universidade de São Paulo (USP)

Graduado em Letras, doutorando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (FFLCH - USP), programa pelo qual defendeu mestrado. Estudou na Universidade Autônoma do Estado do México e publicou o romance "Na pressa da cidade" (2017).

Publicado
2022-10-03